Pra quem gosta de um BOM romance com uma boa dose de drama, Nicholas Sparks é leitura obrigatória. Conhecido pelos famosos romances “O diário de uma paixão” e “Um amor para recordar”, Sparks já escreveu 18 livros, sendo que 7 deles já teve adaptação para as telonas (e espera-se mais um para o ano que vem). No Brasil, Sparks já teve 2 livros lançados pela Editora Arqueiro, 1 pela Editora Agir e 7 pela Editora Novo Conceito. Destes, eu tenho 8 no total, e só não li ainda os lançamentos mais recentes: A Escolha e O Casamento.



Confesso que sou muito fã dos romances de Nicholas Sparks e, na maioria das vezes, compro seus livros mesmo sem saber do enredo, confiando apenas no incrível talento do autor para romances. Porém, para quem já leu três ou mais livros dele, é impossível não notar que, apesar da genialidade do autor, alguns “fatos” se repetem na maioria das histórias, se não em todas. Esses pequenos fatos acabam se tornando verdadeiros clichês do autor, podendo dar a impressão de pura falta de criatividade, mas ao conhecer melhor seus livros e suas historias, percebemos que o talento de Sparks vai muito além desses clichês, e que apesar deles, ele consegue desenvolver cada história de maneira única.

Os clichês.
1 – Carolina do Norte
O primeiro clichê que eu notei ao virar leitora do Sparks foi: Todos os romances dele acontece na região da Carolina do Norte! Fiquei muito intrigada com isso, e ao ler um pouco sobre o autor descobri o porque disso: Nicholas Sparks mora na Carolina do Norte com a esposa e seus cinco filhos.


2 – Amor Impossível
Ao conhecemos melhor os romances de Nicholas, percebemos que a grande maioria dele gira em torno de uma coisa: Um grande amor que é impossível de acontecer. E é nessa impossibilidade que acaba girando a história. Seja porque esse grande amor aconteceu na adolescência e depois de adultos cada um seguiu sua vida, ou porque os dois se conheceram já adultos mas há algo que impede os dois de ficarem juntos, como a família ou mesmo a distancia física. E a graça do livro está justamente em ver a história desse grande amor, e o que os dois são capazes de fazer para ficarem juntos.  É justamente isso que diferencia um livro do outro, e é isso que Sparks sabe desenvolver muito bem, o jeito que cada coisa acontece, e o que leva cada história o casal ficar junto ou não.

3 – Morte
Falar em Nicholas Sparks e não falar de morte, não é falar em Nicholas Sparks. Em todos os livros dele tem alguma morte. Em algum lugar da história alguém vai morrer. Isso é fato. Claro que ele não sai por ai matando personagens simplesmente por matar. Sempre tem algo com a morte que é importante para a história, nem que seja pelo simples fato de dar uma injeção extra de drama para o enredo.  Nesse ponto, a genialidade de Sparks está em saber fazer com que uma morte seja importante para a história, a ponto de fazer com que essa morte seja o que vai fazer a historia valer a pena, ou o que vai dar justificativa a ela. Independente de alguém morrer no começo, no meio ou no fim, sempre vai ter uma morte, e essa morte vai ser sempre importante em algum ponto.

4 – Guerra
Em muito dos livros do Sparks, a guerra é um tema que aparece. Em todas as vezes o mocinho da história luta bravamente por seu país e esse poderá vir a ser o motivo da separação do casal, como em Querido John. A meu ver, isso só nos mostra o patriotismo e o orgulho de Nicholas pela bravura de seu país por sempre lutar pelo mundo. É o típico americano que se orgulha de ver as guerras que seu país se envolve. Não que eu concorde com isso, mas é justificável pela cultura dos norte americanos.

5 – Cartas
Voltando ao tema amores impossíveis, nos livros de Nicholas as cartas são verdadeiras aliadas dos corações apaixonados. Muitas vezes é usada como forma de comunicação entre os pombinhos que estão longe um do outro, ou como uma tentativa de comunicação. Outras vezes, as cartas aparecem como uma chave no desenvolvimento da historia, vinda de alguém que já partiu, mas deixou uma carta como um último conselho. Em um mundo onde a internet e as redes sociais dominam os meios de comunicação, as cartas permanecem com um ar de romantismo e Sparks abusa disso em suas histórias sempre que possível.

6 – Vinho
Um fato curioso, que eu já notei em alguns livros dele, foi a presença de uma bebida muito comum e apreciada pelo mundo: O Vinho. Já brinquei uma vez em meu twitter que o Nicholas estava tentando me deixar alcoólatra com seus livros, pois o vinho está presente em muitos de seus livros e quase sempre no mesmo contexto: A mocinha impossibilitada de viver sua vida ao lado do seu grande amor se casa com outro, e acaba adquirindo o costume de tomar todas as noites uma taça de vinho. Ai depois quando o mocinho a reencontra, ele acha estranho esse costume, e ela diz que foi uma forma eu ela achou de amenizar os problemas e o estresse do dia a dia. OU SEJA: Você não é feliz no amor, vai encher a cara! Brincadeiras a parte, esse é um fato que não sei se ele acaba usando de propósito ou se ele usa porque isso acaba fazendo parte de um senso comum. Mas, é uma coisa recorrente em suas histórias.



Bom, apesar de todos os clichês, Nicholas Sparks continua sendo um escritor brilhante. Ele consegue fazer com que cada história seja única, com que cada romance tenha sua beleza, sua particularidade. E eu tenho que confessar que apesar de esperar achar esses clichês sempre que começo um novo livro do Sparks, eu sempre termino de ler seus livros (em lágrimas) completamente surpresa com o modo que ele conduz a história, nos fazendo ficar ainda mais encantada em cada página. Espero ser um pouquinho do que ele é um dia. Valeu tio Nick!



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Quem nunca ouviu falar nesse livro e nas "mudanças" ele ele trouxe na vida de muitas mulheres ao redor do mundo? Pois é, eu também. Já tinha ouvido muita coisa a respeito dessa história, coisas boas, coisas ótimas, coisas não tão boas... Via sempre esse livro na prateleira das livraria, sempre no lugar nos "best sellers", e já tinha lido quinhentas vezes a opinião de Julia Roberts sobre ele: "Estou dando este livro de presente para todas as minhas amigas" e ficava pensando: "O que será que esse livro tem de tão bom?"



Até que um dia, a toa em casa, peguei o filme para assistir. Já que todo mundo falava tão bem do livro, vamos conhecer a história não é mesmo? Pois bem... Comecei a ver o filme e logo de cara fiquei encantada pela história, pela Liz e seus problemas. E claro, nos primeiros segundos do filme me identifiquei com ela. Cheguei então a parte que ela decide viajar por um ano e então parei o filme na hora. Todo o drama do divórcio, os problemas com o novo namorado, a decisão de ir viajar para se encontrar me deixou com uma curiosidade enorme, para saber o que vinha a seguir, o que essa tal viagem pelo mundo iria representar na vida dela. Eu não podia descobrir isso pelo filme. Se aqueles primeiros minutos já tinha me deixado maravilhada pela história, imagina o que seria o livro... EU PRECISAVA LER ESSE LIVRO!




Então, aproveitei que meu aniversário estava próximo e coloquei ele na lista de livros que eu queria de presente, e assim que eu ganhei ele, comecei a ler. Demorei um certo tempo para ler o livro (MUITO tempo na verdade). Em parte foi porque eu estava ocupadissima com a faculdade, não tinha tempo pra nada, parte porque eu não me achava "preparada" para ler o que vinha a seguir, e parte porque eu não queria de jeito nenhum acabar o livro.
A história toda é divida em três partes: Itália, Índia, Indonésia. Todos esses países começam com a letra I, que em inglês quer dizer "eu". Isso me parece um sinal bastante auspicioso para uma viagem de auto descoberta (p. 38 - Comer, Rezar, Amar). Cada país com 38 capítulos/histórias e sua particularidade. Tudo isso com um porquê, do número de capítulos, do porque da escolha de cada país.

Elizabeth Gilbert é uma mulher perdida. Depois de passar por um divórcio complicado, um namoro conturbado, ela resolve viajar para se encontrar consigo mesma, redescobrir o prazer de viver, se encontrar. Começa então pela Itália, pelo prazer de aprender uma língua nova, pelo prazer de comer comidas maravilhosas sem culpa, por simples prazer... Confesso que nesta parte do livro fiquei encantadissima com tudo. A história da Liz, os conflitos, sua personalidade, seu jeito de encarar a vida. É nessa parte que conhecemos quem é a Liz de verdade, e o que ela procura.
Seguimos então para a Índia, onde Liz decide ficar em um ashran, para praticar ioga, se encontrar com Deus. Comecei então a ler essa segunda parte do livro com um pouco medo. Tinha gostado tanto de ver a Liz se divertindo, comendo sem parar, saindo com seus amigos, que achei que esse período na Índia só meditando, seria extremamente entediante. Mas foi aí que me surpreendi! Nessa parte ela já está recuperada emocionalmente dos "traumas" pelo qual ela passou nos último tempos. Já descobriu novos prazeres na vida, e agora se vê pronta para finalmente resolver os seus problemas e então recomeçar da maneira correta. E ver isso acontecer com ela, é uma coisa incrível! É como presenciar o seu renascimento, onde ela resolve com ela mesma, tudo o que estava pendente. E então, vendo tudo isso, depois de me identificar com muitos problemas que ela teve, eu pensei: Se ela pode, por que eu não posso?
Da Índia, Liz segue para Indonésia, onde ela resolve finalmente recomeçar, depois de ter aprendido a aproveitar melhor a vida, e resolver os seus problemas, ela está pronta para ser uma nova Liz. E essa é uma fase divertissima. Além de ver ela transformada em uma nova pessoa, vemos Liz encarando um novo amor, sem os medos, sem os "vícios" que a fez errar no passado, e então vemos nascer uma nova esperança para ela. Completamente renovada, e apaixonada, vemos Liz superando ela mesma, saindo dessa incrível jornada uma mulher livre de si mesma.
Ao ver toda essa história, todos os conflitos, problemas que Liz passou, toda a transformação e o seu re-começo, me senti renovada, assim como ela. Pois ao ver que ela conseguiu passar por isso tudo, e como ela mesma diz, "administrar o seu resgate" por que eu não posso?

Bom, depois de ficar maravilhada com o livro, e colocar ele no lugar de meu "livro preferido ever" fui ver o filme... E confesso que decepcionei. Já tinha ouvido muito gente falar que o filme era ótimo, que o filme era chato, e depois de ler o livro ficava imaginando como uma historia daquelas poderia ser chata? A verdade é que o filme não passa nem 10% do que é essa viagem da Liz, de quem a Liz é de verdade e de tudo o que ela passou. No livro, por ser uma narrativa dela, em primeira pessoa, nós vemos ela contar histórias, se questionar, debater consigo mesma seus dilemas, problemas. Porém ao passar essa jornada para as telonas, tudo acabou ficando muito "parado".
Quem leu o livro pode sentir que falta algo ali. Para quem não leu, pode achar chato porque o filme não tem a grandiosidade do livro, mas pode achar incrível também, porque tem um pouco da essência da história sim. Não acho que seja um filme horrível. Longe disso! Foi por causa do filme que fiquei intrigada a ler o livro. E por ter lido o livro, vi que o filme não faz juz a ele.

Eu tenho a curiosa mania de sempre que leio alguma frase, parágrafo, capítulo de um livro que acho interessante ou que eu gosto muito, marco a página com um post-it. Essa mania veio na verdade da minha vó, que grifa o livro, porém como eu tenho uma dó gigante de riscar qualquer livro, eu coloco apenas um post-it para não "danifica-lo" muito. E claro que isso ia acabar acontecendo com "Comer, Rezar, Amar". Não só aconteceu como eu lotei o meu livro de post-it, chegando a colocar pouco mais de 40 marcadores nele. E acabo voltando ao livro sempre que me dá vontade de ver como a Liz superou tudo. Tem como não ser meu livro preferido?
Mas não posso negar, nunca, o quão incrível é a história, e o quão maravilhosa é Elizabeth Gilbert. E serei pra sempre grata a ela, e à Comer, Rezar, Amar...

Conheci o filme "Histórias Cruzadas" no ano passado, quando um amiga que já tinha visto o filme me falou muito bem dele e me indicou para assistir. Vi o trailler, e a temática do filme me chamou muito a atenção. Baixei, assisti, e amei! 


Passado alguns meses, entro em uma livraria e dou de cara com o livro "A Resposta", com a capa do filme, e então penso comigo mesma: Não, Não pode ser! Mas era... Um livro do filme "Histórias Cruzadas". Até então não sabia que havia mesmo um livro "The Help", e quando descobri o livro não podia ficar nada além de muito ansiosa parar lê-lo. E então, o Submarino fez mês passado uma promoção de livros, e eu não podia deixar de aproveitar a oportunidade e comprar esse livro! E comprei! Mas confesso que comprei pensando em dar ele de presente. Maaaas... Ao chegar em casa e abrir o pacotinho do livro, não resisti. Dei ele a mim mesma de presente! E que presente...
Li uma vez em uma sinopse que "Histórias cruzadas" é uma história atemporal e universal sobre a capacidade que os seres humanos tem de realizar mudanças. E é exatamente que o livro/filme se trata. Na história, três mulheres contam como é viver no Mississipi, no auge da segregação racial, buscando com isso fazer a diferença, buscando, cada uma a sua maneira, se libertar...



Devo confessar que, apesar de conhecer a história, o livro me surpreendeu! Não só por todos os detalhes a mais que não havia no filme (como uma história mais detalhada de Skeeter e Stuart, o dia a dia de Aibeleen e Minny), mas porque apesar do "grande" número de páginas, é uma história viciante e deliciosa de ler! É a típica história que você começa a ler e o livro te prende, não deixa você pensar em outra coisa a não ser: LER, LER, LER... Eu me surpreendi porque é muito fácil você viciar em um livro do seu estilo/autor favorito. Mas viciar em um livro que: (a) Não é do seu gênero favorito, (b) Você já conhece a história e sabe como termina... Bom, aí o livro tem que ser no mínimo MUITO BOM!
Demorei duas semanas para ler o livro... E confesso que dava o tempo de uns dois, três dias entre as leituras porque eu tava viciada demais. Tão viciada que sonhava com o livro todas as noite em que eu o lia! Sonhava que tava ajudando a Skeeter, brigando com a Hilly, que era amiga da Minny ou que era uma das crianças da Aibeleen. JURO! Todo dia que eu pegava o livro pra ler, eu sonhava com a história. Não conseguia tirar ela da cabeça. Eu estava muito viciada. Eu já tinha sonhado com livros antes... Mas nunca mais de um dia, nem que eu estivesse tão ligada a história a ponto de interagir com os personagens nos sonhos? Nunca... Mas o livro "A Resposta" me envolveu.
Apesar de eu ter ficado muito viciada no livro, o filme acabou me emocionando muito mais, me fazendo chorar mais de uma vez! E fica difícil dizer qual deles eu gostei mais... Gosto mais do livro em alguns aspectos, mais do filme em outros. Mas ambos são INCRÍVEIS! E um não substitui o outro... Amei, ambos!

Mais informações: A Resposta | Histórias Cruzadas

E você, já leu? Já assistiu? Comentem! :D

Devo confessar que Emily Giffin é realmente uma escritora sensacional! Quem nunca leu um livro dela não sabe o que está perdendo. Ícone do chick-lit, Emily faz cair por terra aquele senso comum de que "Todo começo de livro é meio chatinho". Não, nenhum começo de livro dela é chato, sem graça. Ela sabe como prender a atenção do leitor com histórias incríveis que chamam a atenção desde o primeiro capítulo. Com ela não aquilo de "Ai, to só no começo, não sei se a história é realmente boa." Emily consegue mostrar a essência da história logo no começo, e você já sabe se vai gostar ou não da história nas primeiras páginas.


SOMETHING BORROWED - O noivo da minha melhor amiga

Quando conheci essa história, o filme estava para ser lançado nos cinemas. Vi o livro, li a sinopse e pensei: "Ah, mais uma dessas comédias romanticas bobas." E então deixei... Não achei que a história fosse chamar tanto a atenção, até séria legal conhecer um dia, mas duvidei que iria surpreender. 



Os meses se passaram e então em um sábado entediante, resolvi baixar o filme para assistir... Ah, por que não né? Já que eu não estou fazendo nada mesmo.... E então baixei o filme, e me surpreendi! 
Não demorou muito para eu querer o livro. Acabei ganhando no meu aniversário mas só parei mesmo para ler quando soube que a "continuação" iria ser publicada aqui também, era a hora de ler. De um modo geral, o filme não foge muito da história do livro, salvo algumas adaptações que deram muito certo, como no caso do Ethan morar em Nova York e só se mudar depois para Londres, por isso vou comentar a história em geral, sem priorizar um ou outro.

A história começa com Rachel em seu 30º aniversário, onde ela acaba indo para a cama com o noivo da sua melhor amiga. Primeira reação: "WOOOOOW! Já começamos com uma bomba! Isso é bom!". E então começamos a conhecer Rachel, a garota certinha, super inteligente, que cometeu o primeiro grande erro da sua vida. 
Ao longo da história vemos ela se martirizando por ter cometido tal deslize, enquanto vamos conhecendo a história da sua amizade com Darcy. Vemos então que Rachel foi apenas uma vítima dela mesma, dos desejos reprimidos e da submissão dela à Darcy. Juntamente com isso vamos Darcy no papel de vilã da história, mimada e manipuladora, pensando apenas nela mesma e na imagem dela, fazendo muitas vezes com que o leitor/telespectador acabe achando muito bem feito o que Rachel fez! Darcy merecia! Mas será que merecia mesmo?

SOMETHING BLUE - Presentes da vida

E então, pós fim do noivado com Dexter, ficamos a frente com Darcy, e acabamos conhecendo-a melhor... Devo confessar que mantive meu ódio por Darcy e minha opinião de que ela mereceu o que aconteceu em 60% do livro.
Em "Presentes da Vida" vemos Darcy começando uma nova fase da sua história. Grávida, com o noivado com o cara perfeito terminado, e namorando o pai do seu filho, alguém exatamente oposto ao esteriótipo de homem ideal para Darcy, ela está determinada a superar a humilhação do fim do noivado e começar uma vida nova com o homem pelo qual ela está apaixonada. Porém, ela percebe que não é tão fácil assim...
Com a mesma personalidade mesquinha e superficial, Darcy se vê impossibilitada de assumir sua gravidez para seus amigos e família e sem o apoio da sua melhor amiga Rachel, ela decide recomeçar em um outro lugar, outra  cidade, outro país. Darcy vai para Londres em busca de Ethan, seu amigo de infância, convencida de que parar ter uma vida nova ela precisa mesmo é se mudar.
Porém, apesar de estar em outro país, Darcy continua sendo a mesma pessoa de sempre. Pensando sempre nela antes de qualquer coisa, percebemos que Darcy é daquele jeito porque ela não sabe não ser assim, porque ninguém nunca pediu para ela ser de outro, ao contrario, todos sempre mimaram, incentivaram ela a ser assim. E então, com o progresso da gravidez, e sem nenhuma mudança significativa, ela percebe que a mudança tem que partir dela, do modo como ela se relaciona com as pessoas, do modo como ela encara a vida. E então, somos testemunhas de uma crescente mudança em Darcy, mostrando que independente do tempo, todas as pessoas são capazes de crescer, e melhorar! 



CURIOSIDADES

* Os títulos originais dos livros (Something Borrowed e Something Blue) é uma referência a uma antiga tradição da época Vitoriana, que diz que para uma noiva ter sorte no casamento, ela precisa usar na cerimonia:  Something old, something new, something borrowed, something blue. (Algo velho, algo novo, algo emprestado e algo azul). (Fonte: aqui)
* No final do filme "O noivo da minha melhor amiga", durante os créditos, há uma cena de Darcy chegando em Londres, indo atrás de Ethan, uma refencia à "Presentes da Vida", e possivel continuação do filme. Porém, não achei nada certo sobre uma continuação ser feita, há apenas especulações.


Mais informações:
- O novo da minha melhor amiga: Livro - Filme
- Presentes da vida: Livro


Quem nunca ficou com os olhos brilhando ao ouvir essa frase, esperando uma incrivel história a seguir dela? Todos nós quando crianças já ficamos maravilhados com alguma história que foi precedida pela simples frase: Era uma vez...
E qual não foi a minha surpresa ao ver no ano passado, uma nova série com o título: "Once Upon A Time". Claro que eu fiquei animadissima ao ver aquilo, e pensei: Vem coisa boa por ai. E então, fui atrás de Promos no Youtube e o veredito final foi dado: PRECISO BAIXAR ESSA SÉRIE!



Branca de neve, Pinochio, Chapeuzinho Vermelhor, Cinderela, João e Maria, A Bela e A Fera... Quem nunca ouviu uma dessas histórias quando criança? Todas são histórias que conhecemos, ou que achamos conhecer. Histórias que acontecemem um reino distante, com reis, rainhas, principes e princesas. Fadas madrinhas, magia, felizes para sempre... Quem nunca quis ao menos uma vez na vida acreditar que uma dessas histórias fosse real? E se elas forem?
É exatamente isso que "Once upon a time" põe a prova. Até onde essas histórias podem ser verdades? Até onde a versão que conhecemos é realmente a versão verdadeira da história?

A série mostra os contos de fadas por angulos totalmente diferente dos que conhecemos. De um modo que todas as histórias estão de algum modo interligadas, onde um conto de fada pode se dividir em várias outras histórias, histórias particulares de cada personagem. Isso tudo nos faz ver com outros olhos alguns acontecimentos que antes poderiam ser banais, ou mesmo entender porque um personagem é assim ou assado. Descobrimos então uma nova versão para esses conto de fadas, junto com uma imensa dose extra de capítulos e histórias omitidas em nossa infancia. Então o principe encantado era noivo quando conheceu a Branca de Neve? Os anões eram oito e não sete? O Zangado não chamava-se Zangado? O principe no fim nem era um principe legitimo... Isso se nos restringirmos a pensar apenas na história da Branca de Neve, que é tratada na série como a história "principal" e que foi contada em diversos episódios, cada um com uma certa particularidade, e ainda vai render muitos outros, com mistérios e histórias que ainda não foram reveladas, como por exemplo, o que a Branca de Neve fez para a Rainha odiá-la tanto? (Mistério esse que será relevado no último episódio desta temporada).


A verdade é que, essa nova visão que "Once Upon a Time" nos traz, muitas vezes acaba sendo não tão encantadora quanto a versão que estavamos acostumados. Porém isso não significa que a história tenha perdido sua beleza, sua magia. A história acaba sendo mais lógica, aproximando-se muitas vezes da nossa realidade. E é justamente esse um dos pontos que justificam o sucesso de "Once Upon a Time". A série nos mostra que, assim como na nossa vida, nem toda história está livre de seus problemas. Encontrar um grande amor pode não ser tão fácil assim, o felizes para sempre pode não ser tão fácil de ser alcançado, a magia, o poder, podem (e tem) o seu fardo, suas consequencias, que podem mudar para sempre o rumo de nossas vidas. Nem todas as pessoas que parecem boas são realmente boas, nem todos os monstros são completamente maus. Nem tudo é o que parece ser. Ninguém tem uma história linda e completamente perfeita. Ninguém é tão mau a ponto de não merecer o amor. Isso tudo é o que "Once Upon a Time" acaba nos mostrando por trás dos contos de fadas. E é isso que nos faz pensar que, por mais conturbada que a nossa história seja, não significa que devemos desistir de lutar para chegar ao nosso "Felizes Para Sempre". Significa apenas que estamos no caminho certo para merecer chegar lá!